Аннотация:DOI: 10.12957/transversos.2015.19796 Ao longo do século XIX acompanha-se a conformação de uma série de discursos científicos, impulsionada por novas demandas da sociedade capitalista urbana e industrial, em plena consolidação. Estes discursos buscavam cada vez mais legitimar sua posição enquanto campo de saber específico, dotados de teorias e métodos próprios. É neste contexto que se observa o surgimento da antropologia criminal, que, por volta da década de 1890, havia alcançado grande notoriedade por todo o mundo, exercendo influência duradoura. O objetivo deste texto é analisar a matematização do corpo prostituído a partir do estudo antropométrico de Pauline Tarnowsky, um dos grandes nomes da antropologia criminal do final do século XIX e início do século XX. Pretendemos iluminar suas influências teóricas, métodos, argumentos e conclusões acerca do assunto.